
Fonte: Tigre Tiene Todo (No site o mapa é grande e clicável!)
Como eu (quase) contei no post anterior, dessa vez no Tigre eu tive uma epifania… Percebi que, ao menos no meu caso particular, não é muito interessante chegar lá via Tren de la Costa, mesmo gostando bastante da viagem. A questão é que o Tren de la Costa chega na estação Delta, que está próxima do Parque de la Costa, do Puerto de Frutos e da Estação Fluvial, mas mal localizada em relação ao Paseo Victorica, onde estão as atrações que mais me interessam: o pátio do Museo Naval com seus aviões de guerra, a arquitetura linda do Museo de Arte, que já foi um hotel, vários restaurantes à beira do Río Luján… Valeu ter feito esse trajeto ainda dessa vez, porque eu queria muito ir ao Puerto de Frutos. Mas, sob o sol abrasador, acabamos não tendo quase nenhuma disposição para caminhar, e seguimos um percurso relativamente curto…
O mapa está pequeno, mas acho que dá pra acompanhar… A estação Delta está na parte superior do mapa – saindo da estação, caminha-se para a direita, passando pelo Parque de la Costa e pelo Casino, para chegar ao Puerto de Frutos.
Parque de la Costa
Entrada do Puerto de Frutos
O Puerto de Frutos é um grande mercado onde se encontra de comida a móveis, passando por artesanato, roupas e objetos de decoração. Está situado bem à margem do Río Luján, e dali também saem alguns passeios de barco de curta duração.
Do Puerto de Frutos tomamos o caminho de volta à estação Delta – atravessamos a estação em direção ao Río Tigre e seguimos pela Avenida Mitre, onde há vários clubes de pesca e remo, até chegar à ponte.
Club Italiano, um dos mais bonitos da Avenida Mitre
Cruzamos a ponte em direção à Avenida Lavalle. Se tivéssemos chegado de trem comum, pela estação Tigre, nosso passeio começaria aqui, atravessando a ponte e seguindo pela Lavalle em direção ao Paseo Victorica.
Cruzando a ponte…
Vista do Río Tigre
Com o sol de meio-dia brilhando sem dó, resolvemos dar uma parada para comer alguma coisa. A escolha foi o Tanto la Quería, um restó-bar super simpático, bem localizado na Avenida Lavalle, próximo à ponte.
Tanto la Quería
O calor era muito… Decidimos então ignorar a varanda ao ar livre, onde batia sol, e preferimos o salão interno, ainda bem vazio àquela hora:
A varanda do Tanto la Quería
O salão interno
Como a fome era pouca, tivemos a idéia de trocar o almoço por um sanduíche. O cardápio trazia um monte de sugestões apetitosas, entre elas um lomito, que de ito não tinha nada… O sanduíche estava uma delícia, mas era imenso!
Lomito? 😉
Depois do “almoço” não tivemos disposição de encarar a caminhada debaixo do sol quente até o Paseo Victorica, e achamos melhor tomar o trem de volta a Buenos Aires. Deixei de ir a vários lugares onde gostaria de ter ido, mas consegui o que eu achava mais difícil – apesar do desconforto do calor excessivo, deixar de lado os passeios de barco me fez gostar de ir ao Tigre dessa vez! Faço até planos para, na próxima vez em que for a Bs.As. por no mínimo 1 semana (talvez quando alugar um novo apê), não fazer um bate-e-volta ao Tigre, e sim ficar um fim de semana, pra ter tempo de passear com calma – e, quem sabe, até gostar de passear de barco… 8)
Pois é, que bom que eu não tenho problema nenhum com mudar de idéia!!! 😀
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