Depois do almoço, fizemos uma pequena concessão ao mapa na nossa caminhada e fomos direto dar uma espiada no Museo del Oro.
Como o nosso tempo era restrito, acabamos decidindo não visitá-lo. Confesso que não lamentei muito, porque já conhecia os “Museos del Oro” de Lima e La Paz, e a minha curiosidade em relação ao de Bogotá realmente não era muito grande. Mas pode ser que em uma próxima visita eu me anime… 😉
Nosso próximo objetivo era chegar à Plaza del Chorro de Quevedo – segundo alguns historiadores, o local exato onde Bogotá foi fundada, no ano de 1538.
Este foi o único lugar em toda Bogotá onde dois policiais a quem pedimos informação nos recomendaram tomar cuidado com bolsas, câmeras, etc. Achei mais prudente então manter a câmera guardada e fiz todas as fotos com o celular. Que saudades da camerazinha valente do meu Nokia N95, que dá uma bela surra na câmera do meu smartphone atual…
Resolvemos continuar o passeio tomando a entrada à esquerda, na foto acima, e seguimos por essa ruelinha simpaticíssima, chamada Callejón del Embudo.
Só agora fui pesquisar e descobri que embudo significa funil – essa eu ia morrer sem saber… 😉 Mas o nome casa bem, porque passar da amplidão da praça para a ruela bem estreita dá mesmo a impressão de se estar passando por um funil…
Continuando o passeio, gostamos muito do ambiente artístico do lugar – mas não ficamos muito tempo, porque a recomendação dos policiais realmente teve o poder de criar uma certa paranóia… Não sabemos se seria justificada, mas é sempre melhor não dar mole, principalmente quando não se conhece o lugar.
Seguimos então nosso caminho em direção à Estação do Funicular que nos levaria ao Cerro de Monserrate – e dessa vez apressamos o passo, porque queríamos chegar ao topo ainda com o dia claro.
Compramos nossos bilhetes de ida e volta, ao custo de 15400 pesos colombianos por pessoa – cerca de R$ 17.
A viagem até o topo da montanha é bem legal – o funicular funciona como um elevador, e sobe em um plano bastante inclinado. É bacana ver a cidade desaparecendo lá embaixo…
Uma vez lá em cima, admiramos bastante a vista – e voltei a usar a câmera “de verdade”…
O Santuario de Monserrate, situado no alto do Cerro, é ponto “obrigatório” de visita…
Ao fim do passeio, tomamos um táxi de volta à Zona Rosa e ainda tivemos tempo para uma happy hour antes do horário do jantar – e escolhemos a Beer Station para uma cervejinha…