Logo de manhã, fomos à Hertz da Rua Castilho, em Lisboa, buscar o carro que tínhamos reservado para a nossa viagem ao Porto. Escolhemos ir de carro para poder visitar duas cidades ao longo do caminho: Fátima e Coimbra. Saímos de Lisboa pela A1 e viajamos cerca de 1 hora até chegar a Fátima.
Fátima tornou-se um ponto de peregrinação importante para a religião católica devido à aparição de Nossa Senhora às crianças Lúcia, Francisco e Jacinta, em 1917.
A Esplanada da Basílica de Fátima é duas vezes maior do que a Praça de São Pedro, no Vaticano. Os dias de maior movimento são 13 de maio e 13 de outubro, quando são comemoradas as aparições da Virgem Maria às 3 crianças pastoras.
Muitos dos peregrinos que visitam Fátima atravessam a Esplanada de joelhos em agradecimento às graças recebidas.
Chegamos ao Santuário pouco depois das 11 h, quando estava sendo celebrada uma missa na Basílica, que estava completamente lotada. Ficamos alguns minutos assistindo à cerimônia e, logo após, partimos para Coimbra.
Coimbra é hoje uma cidade bastante grande, mas o nosso foco de atenção era a Cidade Alta, a parte histórica onde está situada a Universidade de Coimbra, a mais antiga de Portugal.
Nos pátios internos da universidade encontramos vários exemplares da magnífica arte da azulejaria portuguesa.
Como não poderia deixar de ser, precisei registrar a minha passagem por uma das Faculdades de Letras mais importantes do mundo… 😉
Continuamos o nosso passeio “nos perdendo” pelas ruas labirínticas da Cidade Alta. Um dos belos pontos que encontramos pelo caminho foi a Sé Velha de Coimbra.
Várias das casas situadas nas ruelas da Cidade Alta abrigam repúblicas de estudantes desde a Idade Média.
Logo tivemos mais uma grata surpresa: o Café Sé Velha, onde entramos para pedir informações e ficamos impressionados não apenas com o charme do seu interior, mas também… com a vitrine de doces! 😉
Provamos ali os Pastéis de Tentúgal, um doce típico da cidade de Coimbra, feito com uma massa folhada finíssima e recheio de ovos (pra variar…)
Continuamos a descer pelo trecho conhecido como “Quebra-costas” até o Arco de Almedina, erguido no século XII pelos árabes.
O Arco de Almedina marca a entrada da Cidade Antiga. Vários estudantes fazem o seu percurso através deste arco, o menor caminho para se chegar da Cidade Baixa à Universidade.
Ao atravessar o Arco, nos deparamos com a Coimbra moderna. Tomamos então o nosso caminho de volta à Cidade Alta para pegar o carro e prosseguir a viagem.
Fizemos uma viagem tranqüila ao longo do dia, mas a nossa chegada ao Porto foi caótica. Estávamos sem GPS, chegamos na hora do rush e a sinalização de entrada na cidade é ineficiente para os turistas – uma vez na parte turística, entretanto, a sinalização é bastante boa.
Para amenizar o stress da chegada, fomos nessa mesma noite ao Café Majestic, o mais tradicional da cidade do Porto.
Inaugurado em 1921, o Café sempre foi palco de debates de idéias políticas e ponto de encontro da aristocracia local.
Escolhemos o Majestic para provar uma das iguarias típicas locais – a francesinha, um sanduíche recheado com carne, lingüiça e fiambre, coberto com queijo gratinado e servido com um molho de tomate levemente picante, acompanhado de batatas fritas. Foi um manjar dos deuses! (Com certeza, a francesinha do Majestic é a mais cara da cidade – mas valeu cada “cêntimo” de euro… 😉 )
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