Sem nenhuma pretensão de fazer um post verdadeiramente gastronômico, resolvi fechar a série novaiorquina com algumas dicas do que valeu a pena experimentar…
Na esquina da Rua 57 com a Oitava Avenida, um café bastante simpático para um lanche rápido é o Café Europa (205 W 57th St). O local é despretensioso, mas prático para um chocolate ou cappuccino numa tarde de inverno. À noite, as sopas e sanduíches são também uma ótima pedida.
Em um dia de passeio pelas imediações do South Street Seaport, os fãs da cozinha mexicana não vão se arrepender de dar um crédito ao Red (19 Fulton St). Os nachos, burritos e quesadillas são super gostosos, bastante em conta e condimentados quase à mexicana… 😉
Um lugar onde fomos mais de uma vez, por conta da localização perfeita ao lado do hotel, foi o Angelo’s (117 W 57th St), um italiano que lota na hora do almoço. As pizzas, saladas e massas são deliciosas – e o preço, bastante razoável para os padrões novaiorquinos.
Um achado que eu muito recomendo é o Seeda Thai II (309 W 50th St), um tailandês super aconchegante, com uma comida deliciosa e um atendimento primoroso. Detalhe: gostamos do ambiente quando passsamos a caminho do teatro, e o maître nos garantiu que manteria a cozinha aberta até a nossa volta – me encantei com a delicadeza e mais ainda com o jantar… 😉
Uma noite nos dirigimos ao Meatpacking District, para conferir a dica de uma amiga minha: o Buddha Bar (17 Little West 12th St). Fiquei encantadíssima com a decoração do lugar, muito bacana! O ambiente é super gostoso, as músicas, ótimas; mas o jantar não foi nada demais…
Na noite em que estávamos hospedados no Hotel On Rivington, resolvemos aproveitar a reserva preferencial para hóspedes e experimentar o Thor (107 Rivington St). Jantar delicioso, ótimo vinho, serviço impecável – ótima opção no Lower East Side! 😉
Na última noite, a pedida foi um show de jazz em um lugar que há muito tentava a minha imaginação: o Oak Room do Algonquin Hotel. A cantora da semana era Sheera Ben-David – e a noite foi literalmente um espetáculo. A moça tem uma voz maravilhosa, a escolha do repertório também foi ótima e o ambiente por si só já valeria a visita.
O Algonquin sempre me encantou por ter sido onde morou a escritora Dorothy Parker – e freqüentado por muitos outros escritores, como William Faulkner, Sinclair Lewis, Derek Walcott, Gertrude Stein, Simone de Beauvoir, Maya Angelou… O próprio Oak Room era um ponto de encontro de escritores, e o Rose Room abrigou a famosa Round Table – seus membros, comandados por Dorothy Parker, almoçaram ali todos os dias por 10 anos, a partir de 1919. Em 1996 o hotel foi considerado um ponto turístico literário – não bastasse ter sido onde William Faulkner esboçou o discurso de aceitação do Prêmio Nobel de 1958… 😉
Isso não foi tudo, foi apenas o melhor… Também não bastou para matar as saudades de NY, onde eu não ia há anos – mas foi interessante conhecer alguns lugares onde tinha muita vontade de ir, e outros que nem sabia que existiam. A sensação é a mesma de todas as vezes em que vou até lá – taí uma cidade verdadeiramente inesgotável, já estou precisando voltar! 😀
Daí tantas Idas & Vindas… 😉
19 thoughts on “Mordendo a maçã”