Antes de viajar, nós três tínhamos combinado fazer um super passeio no domingo (que seria o nosso único dia inteiro juntos), um passeio que fosse bem representativo da nossa ida à Colômbia. O destino escolhido foi a Catedral de Sal, um dos pontos turísticos mais visitados por quem vai a Bogotá. A Catedral fica situada na cidadezinha de Zipaquirá, a cerca de 50 km da capital. A Mari sugeriu que fôssemos até lá no Tren Turístico de la Sábana – e nós topamos na hora.
A experiência foi uma daquelas que só é engraçada em grupo – logo vimos que o trem não se chama “turístico” à toa… Em uma viagem de pouco mais de uma hora, por várias vezes vimos nosso vagão ser “invadido” por grupos musicais cantando peças folclóricas, trajando roupas típicas e tal – ou seja, foi uma pagação de mico daquelas… 😆 Além disso, o trem leva mais tempo do que seria desejável para chegar a Zipaquirá, e os horários não são muito convenientes. Durante a viagem de ida mesmo nós três já chegamos à conclusão de que teria sido mais acertado contratar um motorista que nos fizesse um preço fechado pelo passeio. De todo modo, como nada, nadinha mesmo, poderia abalar o bom humor de Los Tres Amigos, levamos tudo na esportiva e caímos na baguncinha…
Uma vez em Zipaquirá, tratamos de ir matar a curiosidade com uma visita guiada à Catedral de Sal, com ingressos a 26 mil pesos colombianos por pessoa, ou cerca de R$ 28 à época. Esse valor engloba o transporte da estação até a Catedral e a visita. A visita guiada é o único meio de se conhecer a Catedral, já que só se tem acesso ao interior como parte de um grupo.
Em 2007, quando houve um concurso para se escolher as 7 Maravilhas da Colômbia, a Catedral de Sal foi a mais votada – e a honra de ser a 1a. Maravilha da Colômbia está registrada com toda a pompa.
A entrada da Catedral nos lembra que estamos, na verdade, entrando em uma antiga mina de sal.
E lá dentro, apesar de ser bem escuro, se pode ver o sal incrustado nas paredes…
Ao longo do percurso, por várias vezes paramos para admirar os altares, e o guia vai contando histórias pitorescas sobre a construção… O mais difícil, nesses momentos, é conseguir um bom ângulo de visão, tanto para observar os recantos quanto para fotografar (principalmente!), já que as visitas costumam ser bem concorridas. Nós só conseguimos fazer algumas fotos um pouquinho melhores porque voltamos sem pressa, ao fim do passeio, aos pontos que tínhamos visto antes com a guia, escolhendo parar, estrategicamente, nos lugares em que não havia nenhum grupo…
Quando finalmente se chega à nave principal da Catedral, a visão é mesmo belíssima – tudo contribui, desde o jogo de cores e luzes à grandiosidade inesperada dessa nave no fundo da mina…
Se tivéssemos ido até lá por nossa conta, nesse momento daríamos o passeio por encerrado e tomaríamos o nosso rumo de volta a Bogotá. Como não era o caso, tratamos de usar bem o tempo de espera que tínhamos até tomar o trem novamente – dessa vez, na Estação de Cajicá. Demos uma volta pela cidade, bem bonitinha, por sinal…
E logo escolhemos um restaurante que nos pareceu simpático para almoçar, o Jicá, um restaurante de comida autóctona colombiana.
Nós três pedimos o mesmo prato – uma carne acompanhada de batata, um pãozinho super gostoso (parecido com uma tortilla) e banana assada, com um molho de ervas também muito saboroso. Sim, foi muita comida… 😉
Chegamos de volta à Estação de Usaquén ainda a tempo de ir dar uma espiada no famoso Mercado de las Pulgas de Usaquén – e lá fomos nós…
Depois de fazer um passeio básico pelo mercado, decidimos então tomar um táxi rumo ao hotel da Mari, o JW Marriott Bogotá, para uma merecida happy hour no lounge executivo – ai, que vidinha mais ou menos… 😉
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