O dia seguinte amanheceu com muita chuva. Não foi inesperado – na verdade, eu estava acompanhando a previsão do tempo todos os dias, justamente pra não dar mancada nos passeios… Como já estávamos no meio da semana, e começamos a notar que o Jonas estava sentindo falta da rotina, tomamos café da manhã em casa nesse dia, e deixamos que ele ficasse vendo um pouco de desenho animado na TV com o meu pai enquanto eu e a minha mãe saíamos para umas comprinhas. Bom, não que seja a minha maior idéia de diversão fazer comprinhas na chuva, mas foi uma forma de aproveitar o tempo chuvoso com uma atividade que seria mais viável sem ter que distrair uma criança o tempo todo… 😉
Mais pro final da manhã a chuva parou, o tempo abriu e tomamos o nosso rumo, ou seja, o metrô para o centro. Fomos até as Galerías Pacífico, porque eu queria mostrar as pinturas do teto para o Jonas. Não tinha a menor intenção de entrar em lojas, claro, até porque já sabia que isso não ia funcionar – nunca tinha entrado e saído tão rápido da Zara ali ao lado…

Galerías Pacífico, a primeira parada
Ele curtiu as pinturas, sim, como eu já esperava… Mas curtiu ainda mais o quiosque Havanna na entrada… 😆 O menino é completamente viciado em alfajores!!! (Sempre foi, aliás – um dos motivos que o levaram a querer ir a Buenos Aires foi saber que é de lá que vêm os alfajores…)
Depois de almoçar ali mesmo pelo centro, seguimos para o grande destino do dia: o Museo Argentino de Ciencias Naturales, que eu e o Jonas apelidamos de “O Museu dos Dinossauros”. O museu fica um pouco afastado do centro – não sei se o ponto em que o museu está localizado é oficialmente Villa Crespo, mas a Villa Crespo está bem ali ao lado, de qualquer forma… Ir de metrô foi uma boa idéia para evitar o trânsito do centro, mas ao descer na estação Angel Gallardo, da linha B, achei que seria mais cômodo tomar um táxi para percorrer o resto do caminho. Não que fosse muito distante, eram uns 500 m talvez, mas porque eu estava sem mapa em uma região da cidade que não conhecia, e com uma criança ansiosa por ver dinossauros – achei melhor ir direto ao ponto sem arriscar errar o caminho!
Museo Argentino de Ciencias Naturales – ou o “Museu dos Dinossauros”
Também neste museu a entrada das crianças é gratuita, e os adultos pagam apenas $3. Imagino que haja um bom incentivo governamental para a manutenção do museu, porque sei que ele não é das atrações mais conhecidas nem mais visitadas de Buenos Aires – e me pareceu super bem cuidado, foi um ótimo programa!
Imponente, né?
Claro que fomos direto ao grande salão dos dinossauros – ou o Jonas ia ter um treco… 😉 Chegando lá, ele se realizou – e não é que o danado conhecia mesmo os dinossauros e acertava qual era qual sem nem ler as plaquinhas?!? Eu só ia conferindo a informação… (De onde será que essas crianças tiram toda essa paixão por dinossauros?)
Que carinha de felicidade!!!
O cabeçãoo do tiranossauro rex…
Entreguei de novo a câmera na mão dele – e ele mandou ver! Dessa vez tive, além das fotos de dinossauros e tubarões, também umas fotos de uns insetos e outros bichos meio nojentos, expostos em outras seções do museu… 😆 (Meu discurso nada científico prova que eu sou mesmo uma nulidade nesses assuntos…)
O fotógrafo amador se divertiu a valer!
Fotos e mais fotos…
Mais fotos das réplicas de tubarões…
Ao fim do passeio pelo museu, demos uma passadinha na Calle Murillo, o paraíso dos que procuram bons preços em artigos de couro em Buenos Aires – são apenas 5 minutinhos a pé a partir do museu. Demos uma olhada nas vitrines das lojas, entramos em uma ou outra que parecia mais promissora, mas não dei sorte… Eu queria comprar uma bolsa, e não encontrei nada que fosse do meu gosto e coubesse no meu bol$o ao mesmo tempo… 😥 Para quem busca casacos de couro, fica a recomendação – vi alguns realmente lindos, e a precinhos mais lindos ainda! (Dica: os melhores preços são para compras en efectivo – ou seja, dinheiro vivo, cash…)
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