Dicas do Uruguai – Balanço geral: Transporte

Outro dia, em uma caixa de comentários aqui no blog, o Rodrigo Purisch me perguntou se eu faria um balanço geral da viagem, avaliando, entre outros itens, a organização do roteiro, distribuição dos dias pelos destinos e tal. Eu disse que pretendia fazer não apenas uma reavaliação do roteiro, mas, inclusive, dar uma geral no orçamento da viagem. Acabei demorando um pouquinho mais do que pretendia a princípio, e, em vista do tempo escasso, vou ter que dividir o balanço em capítulos, mas aqui vai! Espero que seja útil, não apenas ao Rodrigo, mas a todos que quiserem planejar uma visita ao nosso vizinho… 🙂

1. Passagem aérea

Como o objetivo era viajar para Uruguai e Argentina, o mais sensato, sem dúvida, teria sido chegar por Montevidéu e voltar por Buenos Aires, ou vice-versa. Infelizmente, na prática essa opção se revelou pouco viável – essa open jaw elevou muito o custo do bilhete e achei mais válido escolher uma das duas cidades como ponto tanto de chegada quanto de partida. Por conta dos horários, escolhi o vôo da Gol para Buenos Aires que partia do Rio de manhã cedinho, e a tarifa foi bem em conta: pouco menos de R$ 350,00 cada trecho, mais a taxa de embarque. Não custa lembrar que a taxa de embarque do aeroporto de Ezeiza não vem somada ao valor da passagem, mas é paga no próprio aeroporto, após o check-in. O valor é o equivalente a US$ 18, em espécie (dólares, euros ou pesos argentinos) ou no cartão de crédito.

2. Catamarãs

Uma vez definido que chegaríamos por Buenos Aires, escolhemos seguir para o Uruguai de catamarã, o meio de transporte mais comum entre as duas cidades. A Buquebus faz a travessia de Buenos Aires em direção a Colonia del Sacramento ou a Montevidéu – e, em ambos os casos, oferece a continuação da viagem até Punta del Este de ônibus. A viagem não é exatamente barata – a travessia Buenos Aires / Montevidéu no catamarã direto custa cerca de US$ 60 e a volta, a partir de Colonia, cerca de US$ 35 no barco rápido. Mas há tempos eu tinha vontade de fazer essa travessia do Rio da Prata e acho que foi uma experiência válida. No site da Buquebus é fácil investigar outras possibilidades, com barcos mais lentos e/ou integração com ônibus, que tornam a viagem mais em conta.

3. Aluguel de carro

Decidimos alugar um carro para o trecho Punta del Este da viagem e foi uma decisão mais do que acertada, embora o preço do aluguel seja meio alto. Punta é mais bem aproveitada de carro – o transporte público é bastante deficiente e os táxis são bem caros. No nosso caso, pegamos o carro no porto de Montevidéu e combinamos que iriam buscá-lo no hotel, 3 dias depois, na volta de Punta – sem custo adicional, claro… 😉 O melhor orçamento foi apresentado pela Dollar Uruguay, que cotou a diária de um Fiat Siena a US$ 92 com o seguro total incluído. Dá para baixar esse valor optando por um carro menor, mas como éramos um grupo de 4 pessoas, essa opção não valia para nós… O preço do combustível estava apenas um pouquinho acima do que aqui no Rio de Janeiro – caro, mas não muito fora dos nossos padrões. Escolhi pegar o carro em Montevidéu porque queria aproveitar a viagem para visitar um ou outro balneário no caminho. Também é viável seguir viagem direto para Punta e pegar o carro apenas ao chegar lá – a própria Dollar tem uma filial na cidade, e há inúmeras outras.

4. Táxis

Uma vez de volta em Montevidéu, passamos a andar de táxi. São praticamente tão em conta quanto os táxis argentinos, e beeeeeem mais baratos do que no Brasil. Por exemplo, uma corrida do Parque Rodó ao Mercado del Puerto, cerca de 10-15 minutos, saiu a $U 88 (pesos uruguaios), equivalente a pouco menos de R$ 8,80 (o câmbio do real era $U10,70 quando eu estava lá – agora não sei mais a quantas anda…)

5. Ônibus

Dessa vez não experimentei os ônibus urbanos, apenas viajei de ônibus de Montevidéu a Colonia. Foi outra escolha acertada, não apenas porque a viagem foi baratíssima (o equivalente a cerca de R$ 16,00 por 2 h e meia de viagem), mas porque carros não são mesmo necessários em Colonia, desde que se esteja hospedado em um hotel bem localizado, no bairro histórico ou bem perto dele.

No próximo post, vou dar uma geral no quesito acomodação. Vai ser em breve, espero… 😉

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